terça-feira, 18 de agosto de 2009

O Eixo Rock com balanço mais que positivo

Pois é verdade, o Eixo Rock foi todo um êxito e não só para os Trabalhadores (mas também). Não o dizemos nós. Confirma-o essa incrível multidão que por lá passou na sexta e no sábado. É certo que nós temos que estar especialmente agradecidos pela espectacular quantidade de povo que se juntou para ouvir a Lucinda a chegar a Campanhã, e que ficou algo mais de uma hora, incondicionalmente à nossa disposição, já fosse para ouvir um tango, ver-nos a caçar moscas ou abanar as "mãozinhas" como se de um "arraial pimba" se tratasse. E apesar de tudo isto ainda tiveram folego para pedir um BIS... e nós para subir com todo o "sacrifício da nossa alma" (Soul Sacrifice - Carlos Santana) e acender a chama da Lareira, com a ajuda da voz "incendiária" da Basto. Podíamos ter tocado melhor, mais limpinho e com mais requintes e nuances. Mas não nos tivéssemos divertido tanto, nem estaríamos agora tão satisfeitos e de barriga cheia. E o João merecia-o, pois no dia seguinte lá foi ele outra vez de malas aviadas para o reino da Isabel Segunda. Quem lá esteve que comente. Quem fez fotos que as mande.





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Por aqui quero deixar o meu mais sincero agradecimento ao profissionalismo e boa onda de todas as bandas. Cada uma no seu estilo, provaram o que não me canso de repetir: Que um festival pode e deve ser uma amostra de muitas e variadas tendências.
A eficiência da equipa da Audio Luz ficou neste Eixo Rock contrastada (opinião recolhida perto de todas as bandas). O restaurante do Parque da Aguda serviu-nos impecavelmente. A Gaianima e o Pelouro da Cultura do Município de Gaia só podem ser felicitados pela ideia e pela organização. Todos os participantes contribuiram para um inesquecível fim de semana de boa convivência naquele recinto do Senhor da Pedra, que pede que se repitam aí os eventos, já andem nos eixos ou fora deles.

4 comentários:

João Médicis disse...

Foi muito fixe e só não deixa saudade porque não tenho esse feitio, fico só com a vontade de fazer mais destes (e com a pena de saber que a distância me impede de estar mais activo no projecto). But such is life e não deixarei de tentar criar condições para facilitar mais coisas destas.
Foi uma curtição ver o povo ditar o caminho da banda, e ver a banda a responder. Foi um prazer e enche-me de orgulho estar em palco com musicos e amigos assim. Um abrassom!

Anónimo disse...

Este país está cheio de comentadores, desde os bacocos do futebol até aos ecléticos tipo Carlos Magno, que quando abrem a boca são muito bem pagos, o que não é o meu caso, que além de nada ganhar, quando abro a boca só digo merda.Serei incisivo e parcial, indes saber porquê; quando arribei no festival, pareceu-me que a confuzom estaba instalada, o grupo em ezibissom gritaba e chamaba a pulíssia,é recorrente... Na margem direita do atlântico,a malta perdia o norte, alto som, batiada enérgica,a assistência prolongava o atlântico, não os contei, era numerosa, não os contei, mas não seriam tantos como já ouvi dizer, eu estava lá, e logo me senti envolvido pela onda rock, os tarbalhadores cumprira a obrigassom. Surpreendeu-me a sua versão satânica Soul Sacrifice, ícone do WoodstocK, mas também, para os mais velhos (é o meu caso), músia de anúncio de lubrificantes petrolíferos dos anos 70, da Mobil ou BP, nesta idade, a malta já não tem certezas nem do passado, valham-nos os nossos doutos políticos e parlamentares com fé e garra de ganância, que nos garantem hoje a felicidade eterna e do amanhã, as suas contas bancárias são provas inequívocas, e sempre ouvi dizer, que se todos pagam, nada é caro...continua a votar na tua miséria, gostamos de ser chulados. Após este involuntário desvio, do festival só assisti ao concerto dos trabalhadores, pela amostra parabéns á organização, e aqui fica a sugestão: estendam a oferta a outros géneros musicais, que tal o Geadas de Cabril? A final, o eixo atlãntico é o centro gravitacional do nosso pequeno mundo. Prometo na próxima edição poder assistir a mais concertos do festival, para já é só, pela parte que me toca adorei, e muito por culpa dos trabalhadores e seus convidados, só uma pequena observassom: auela baterista, bisteies aquela batida? Atom o ome que já é abô, com uma pedalada daquelas, oube lá ó Albaro, tu num andas na ganza?
Cumprimentos, filipe

Daniel Tércio disse...

foi concerteza um grande concerto , onde a alegria e a dibersoum tiveram presentes :)
São uns grandes musicos , e por isso merecem os parabéns !
Alegraram a malta , fizeram o pessoal cantar , fizeram com que as musicas lhes tocassem !
Quero tambem agradecer pelo dia excelente que me concederam , ao qual estou muito grato , cada vez mais tenho mais vontade de vos ouvir sem parar , é essencial !

Um Abrassu , Daniel Tércio .

Anónimo disse...

Noraboa e que non pare.

Tino