sábado, 25 de agosto de 2007

Fetugrafias i instantánius.



É inegábel a carga imuciunale que brota dus dois mumêntus cunsecutibus, imurtalizadus pura a mestria da Ni Santarém, durante u cucertu de Afife, na passada Quarta Faira (Cuarta-feira em lisbueta)em que partilhamus palqui públicu cus Azitonas. U Medicis, riencarna cum inorme gabaritu alguns dus berdadeirus artistas, da radiu (cadabez menus) i da telebisom que mais bendem aquí nu quintal. U tal jardim que nus fazarder usolhus, cuandu se queima... I num é que, para nossa/bossa miséria já arde de nobu? Sr. ex-menistru Costa, já percebi tudu: é ca Cambra de Lisboa é tôda de pedrical... i num arde. Assim até eu mudaba de negóciu.

Mas bultandó Medicis, a culpa de tudu istu, foi daquele purteiru du Culiseu du Pôrto que, em 2005 u cunfundiu cu outru, pois as semelhauças dujóclus i dupêntiadu som irrefutábeis. À custa dissu cunseguimus istaciunar a fraguneta lá dêntru, em lugar B.I.P. (ou B.P.I. -- beículu de pessoua impurtante) i u berdadeiru têbe que se cuntentar cum cantinhu de menor istatutu. Coisas du Xou-Bize.
Indá prupósitu du cuncêrtu, um muintobrigadu ós Azeitonas puru conbite. Foi muintu bom i eles som uma ganda banda.

Uns dias auntes...

Uns dias auntes, a mesma reporter fetugráfica reculheu outrus dois mumêntus dibertidus. À primeira bista, estas duas fotus parecem 'iguais', mas á (cum agá) uma inorme difrênsa.

DESCUBRÀ DIFRÊNSA LEITÔRE!




Pois quelaru. Numa istom us Trabalhadores ó cumpeletu i na outra faltó pianista. Ai num éssim? ÁÁÁÁ! É que cuandeu cunheci u Jorge Filipe, êle era igualzinhu ó Pedro, qué um dus filhus. Ele á cada uma!!!

terça-feira, 21 de agosto de 2007

BEACH BLUES (Bitxe Blus) ou OUTRA GANDA NOITE DUS TRABALHADORES




Poizé, nu Sábadu foi outra ganda noite dus Trabalhadores. Som testemunhas tôdus us (muintus) que inchiam u Nautico de San Vicente (lêsse Sanbicênte) do Mar, mêmali ó ladu du Grobe (este já se pode iscreber assim segundu a normatiba).




Abia cuantidade de tugas que passum ferias ali pur Sanxenxo i que cunheciam milhor algumas das cansoins – batota – mas cuase ó final tôdus cantaru u Cú ó léu, tantu que tibemus que repetila nu “ancore”, i u Chamam a pulíssia.













Quem sabe sêste era um dêles?...


Mas num fiquem tristes us que num fôru, pois amanhá á (com agá) mais. Em Afife, nu Casino Afifense, às 10 da nôite. I num istamus sós. Bom istar OS AZEITONAS i u DJ Gonçalo Mendonça. É a segunda idissom du AFIFE ROCK que já cumessa a criar raizes. Bamus tôdus ajudar a incher u casinu pa ca dibersom seija tutale i pra que pó anu aija mais.



Para os que não entendem a língua ou, simplesmente, possam ser estrangeiros:
Amanhã 22 de Agosto, Quarta feira, às 22.00 horas vai haver Rock, Pop, Reggae, Funk etc, no Casino Afifense, no chamado Afife Rock 2007. Trabalhadores do Comercio, Os Azeitonas e o DJ Gonçalo Mendonça. Não faltem.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Street Blues (lêsse Setrite Blus)


Nu passadu Sábado, tucámus mêmàporta du El Corte Ingles, em Gaia, numa festa da crebeija que cuntinúa de mumêntu i até ó próssimu dia 20 de Agosto. Nesta festa, á (cum agá) música para tôdus us gôstus i nu dia 11 tucounus a nós ser us cumbidadus. Rialmente cuase que repetimus u cuncertu du Batailha, pois tibemus cunôscu, naquele isíguu palcu (cuase tantu cumó du Batailha) a Diana, a Marta i u Manu, cumu já bai sêndabiual, para nossu iternu gôzo i uma primeira parte de gabaritu a cargu dus DUST. Desta bez pràlém dêstes tôdus, subiu ó palcu, i em boua ora, u Rui Azul. U ome beiu mêsmu fazer justissa ó nome que tem, pois num é que isgalhou ali uns rifes de blus cu tenôre... Ganda músicu u Rui Blu.
Déixubus aquí maisàfrênte um iscêrtu du Loucu, u têma adôndu Azul toca nu albu IBLUSSOM. Se crendes oubir mais comprainde u discu (caté é duplo)...

Loucu

Mas istu das festas de rua nem sêmpre corre bem. Ora num é cum cidadom lusu, salembrou de fazer uma sardinhada em plena rua aquí em Vigo (lêsse Bigu). Foi anteonte: muntou a barbacoua nu meiu da calha Real, em pelenu cascu beilhu i, sem meias medidas, gerou ali uma fumarada i um pibete que alertarum uma patrulha de boias quiam a fazer a rônda. Num sei se purque les xeirou a isturru ou purque já ia sêndu ora de meter pá belusa, us dois xuis chigarusse ó purtuga para ver sêle tinha lissensa displanada. I num tinha... U cus 'madeirus' num cuntabu era cu gaiju les desse cumida (dursu). Primeiru atiroules cus peixes, depois cas brasas i, finalmênte ca barbacoua às costas dum dêles. Resultadu: acabou a pom i água nu 'restoraunte' da benemérita. É cafinal sardinhada na rua é tôdusus dias nu Bulebar du Peixe em Matosinhos, i a Cambra Municipale até patrucina cu 'acuáriu de pelásticu' ànunciare a Festa du Mare. Purqué quem Vigo (lêsse Bigu)ía ser difrente? Ele á (com agá) cada loucu.

i jágora se nu Sábadu dia 18 andais pur terras Galegas (ou puru Minho Sul), pudeis ber i oubir us TRABALHADORES ó bibu em Sanvicente do Mar, mêmó ladu de Sanxenxo i antes du GROVE

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

sômisegue!!!

uma boua raixa é sempre uma raixa boua i essa é a nossa de mumêntu. Istu é que támus na boua i cuntinuamus a receber iscelêntes críticas. Beijom este belogue de um artista em fotografia que nus foi ber i oubir na Figueira no dia 7 de Agosto i a quem tibemus u prazer de cunhecer.
abeiramar.blogspot.com

i já sabem,no Sábado 11 em frênte ó Corte Ingles de Gaia, la istaremus cus DUST na primeira parte

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Outra bersom...

Inda num nus tínhamus repôstu da injessom d'adrenalina cua que nus tinhum obesequiadu nu saite "fenther.net" i, nabegaundu purus gabêtus da internete, fômus dar com mais esta nu "Mug Music":

Bersoins (e num suó!)
A crítica musical parece, por esse mundo fora e não só em Portugal, reger-se por um monte de conceitos em que a qualidade musical acaba por aparecer em "minoria silenciada", qual voto em branco no meio de "partidarizações" cheias de dinheiro, digo, argumentos "políticos".

Dito isto, a propósito do lançamento do novo disco dos Trabalhadores do Comércio tenho lido, consoante a "filiação" dos críticos, coisas desde o "Marabilhoso" ao "anacrónico e escusado".

Pois já cá o tenho e não estou a perceber muito bem o que esta gente ouviu (se é que ouviu). O resultado não é seguramente maravilhoso nem me parece que fosse essa a ideia. O que daqui sai é justamente o que a ele levou: o prazer de fazer e tocar boa música. E quando falamos de boa música, por muito que custe a certos "jornaleiros" que por aí escrevem, aqui dentro destas rodelas há muita e muito bem tocada, muito bem produzida e, pricipalmente, com um capacidade incrível de gerar boa disposição. Mesmo quando se vai com "para lá de trintas de carreira", como é o caso de alguns dos músicos implicados, a "Iblussom" é evidente.

Contra o argumento do "aproveitamento de sucessos requentados" tenho a dizer que a mim chegava-me perfeitamente o disco de originais (e não só...), mas já que oferecem o outro, "num digo que nom".

O que a maioria dos críticos também se tem esquecido de comentar são as duas versões adaptadas de músicas de Frank Zappa presentes neste Iblussom, por sinal excelentes (bem, ó Sergio, eu dispensava o faduncho, mas pronto... seja), de Lucille Has Messed My Mind Up e Why Does It Hurt When I Pee (aqui chamadas Lucinda e P.Q.M.D.Q.U.).

Pois aqui fica a tocar uma "traque" desta "berdadeira injéssom anti-depressom" (e vai na volta é por isso que os "Curtis Kobains" desta vida os não curtem), justamente essa "bersom" que dá pelo nome de Lucinda.


Purêstandar bamus acabar tam inxadus que nem cabêmus nas Ti-xartes.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Onte foi gandadia

Onte foi gandadia. U ensaiu cumessoue tarde mas curreu de marabilha, u qué bom sinal prós cuncertus que aí benhem êste mês. 7 na Figueira (Casino), 11 em Gaia (Festa da Crebeija - Corte Ingles).

Talbez uma das razôins fôsse que, finalmênte, ó Alvaro já lhe passaru u certificadu du auntênticu i berdadeiru ABÔ du rock. É cantionte nasceu u Salvador, u seu primeiru netu.
Ou entom é purque saiu prá rua mais uma iscelênte crítica au IBLUSSOM - cagradecêmus du curassom.

http://www.fenther.net/

Trabalhadores do Comércio - «Iblussom»

Para muitos, esta mítica banda portuense, vive apenas e só, em torno do “Chamem a Pulíssia”. Para muitos outros, há mais um ou dois temas que fizeram delicias há uns bons anos atrás e nada mais.
Mas para tristeza de uns e animo de outros, os Trabalhadores do Comercio são o “Chamem a Pulíssia”, são o “Lima 5”, são o “Sim, Soue um Gaijo do Porto”, e são muito, muito mais.

Prova disso, a frescura com que os Trabalhadores do Comercio se apresentaram em palco há umas semanas em Lisboa e no Porto. A vontade, a sede de continuar uma aventura que não ficou perdida, que não foi esquecida.
E para que os mais novos passassem a conhecer melhor esta mítica banda que já fez delícias em Portugal, e para que os mais esquecidos relembrassem os bons velhos tempos passados, a banda de Sérgio Castro, Álvaro Azevedo, João Luís Médicis, Miguel Cerqueira e Jorge Filipe Santos, colocou mãos à obra e extraordinariamente debitam para o mundo, um excelente trabalho de qualidade suprema.

«Iblussom» marca o arranque de uma nova era, uma nova etapa para este grupo de amigos, que nunca desistiu, nunca baixou os braços, e agora, caminha deliciosamente para novas aventuras.
Este disco desperta juventude e vem tentar clarear alguns fantasmas que possam ter ficado de paragens antigas. Nada se alterou na atitude que se mantêm, na linguagem original e única, o “portonhês”…
Houve tempo e vontade de convidar uns amigos. Amigos antigos que acompanharam a banda ao longo dos anos e novos amigos que se juntaram, para esta nova aventura. O resultado? Um disco fresco, inteligente e muito divertido!


Aos cinco Trabalhadores, juntaram-se Rui Veloso, Marta Ren, Berg, Daniela Costa, Diana Bastos, Manu Idhra, Francisco Reis, Luísa Carvalho, Orlando Mesquita, as Vozes da Rádio, Pancho Alvarez, Paulo Filipe Carvalho, Samuel Cabral, Rui Azul, Ugart Anaiak e Newmax. E no final, um duplo disco. Uma pérola para se guardar religiosamente. Não só pelos temas novos que fazem o «Iblussom», mas pelo disco bónus intitulado «Cumpilatóriu».
Este segundo disco, gravado quase que integralmente e num espírito de boa vontade, reúne todos os clássicos da banda! Magnifico! Para além dos temas que marcaram e fizeram história, regista-se a grandeza de Marta Ren, na execução de “De Manhá Eu Bou ó Pom”. Uma busca ao passado, onde João Médicis, era uma criança e desempenhava este tema com uma foz bastante fina! Marta recriou o momento e o resultado é brilhante!

No disco um, que marca verdadeiramente o regresso dos Trabalhadores do Comercio, destacam-se temas perfeitos como “Bares Citadinus”, “Ganda Nagóciu” e “200 Kilus d’Amôre” interpretados por João Luís Médicis, dando assim coragem e força de vontade aos restantes elementos, não fosse ele o membro mais novo da banda. O “puto”.
“Cú ó Léu” para uma perfeita banda sonora deste verão culminando com “Fêbras de Sábadà Noite” igualmente para esta “Silly season” que vivemos!
“P.Q.M.D.Q.U.” a balada perfeita colorida com uma guitarra portuguesa genialmente bem tocada!

Os Trabalhadores do Comercio estão vivos e em forma! Apanhem-nos na estrada para momentos únicos e desfrutem até à exaustão deste registo duplo de maravilhas, duplo de aventuras có(s)micas!

Meus senhores e minhas senhoras, Binde Ber e Oubir Istu!

Vítor Pinto