quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

QUE BEINHA DE LÁ U 2009!


15 anos depois de que se fora com a mesma idade que tenho eu agora, o seu legado continua vigente e a ser uma influência positiva para muitos de nós. Ele, como eu, já estaria por estas alturas a cagar-se para 2008 e a olhar de frente o 2009 que acaba de começar.

Curagem rapazes que num doi nada!

um abrassu pra tôdus

Serjom

sábado, 27 de dezembro de 2008

U QUE NUS FALTABA!...

Já que está a dar recuperar todo o tipo de lixo musical que nos impingiam durante a lactância, infância, adolescência e subsequente juventude, ocorreu-me a ideia (e digo-a já aqui para que não ma roubem) de resgatar uma das obras que mais terão influenciado os verdes anos de muitos dos da minha "quinta" e/ou de "quintas" adjacentes, cujas consequências mais notáveis vão podendo ser  observadas em não poucas ocasiões, no desempenho das suas (deles) funções de políticos, militares, dirigentes desportivos, clérigos, industriais ou de simples "mortais".
Que outra coisa podería ser senão esse exemplo de inspiração poético-harmónica conhecido, em tempos que (felizmente) já la vão, por Hino da Mocidade Portuguesa.

"Lá vamos cantando e rindo
LEVADOS, LEVADOS SIM..."

Como se alguém tivesse dúvidas...

TOCÓ HINU
Agora já só me falta decidir o arranjo.

Hey! 1 da manhã?
... vou mas é prá cama...!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Ainda a propósito de Torre de Moncorvo


Pois finalmente conseguimos o tempo e os meios para montar esta pequena amostra do que foi esse espectáculo "inaugural" deste novo conceito (novo para nós) que os Trabalhadores nos propomos levar pelos pequenos Auditórios do País. Não tínhamos a mais pequena intenção de o gravar, nem sequer o áudio. Talvez por isso não cuidámos precisamente a mistura para a gravação do vídeo, pois nem sequer sabíamos que estava a ser efectuada. Assim que a surpresa foi tanto maior quando, ao perguntar por umas fotos que vimos alguém tirar, nos enviaram as imagens que aqui comprimimos.

domingo, 23 de novembro de 2008

À "descoberta" de "novas" paragens

Correndo um sério risco de transformar este blog, supostmente dedicado à nossa música e, principalmente, à sua "iblussom", num blog gastronómico, não posso deixar passar em branco mais uma "descoberta" que nos ocorreu este fim de semana. É obvio que as descobertas são assim mesmo, uma função da nossa falta de conhecimento, pois o que se descobre, normalmente, já lá estava e há muito tempo e, não poucas vezes, bem diante dos nossos olhos.
Vir do Poro para Vigo via Chaves (ou por aí) é tudo menos uma escolha lógica, excepto quando se pretende "fazer render o peixe" de um dia soalheiro e aproveitar para descontaminar os pulmões, já seja dos "canudos" de Leça da Palmeira, ou simplesmente do tráfico das grandes urbes. Mas também serve para descansar os olhos nos matizes infinitos das cores do Outono deste Norte impossível de descrever.

Encontramos, logo depois de passar Vidago, num altinho da estrada que leva a Boticas, a Casa do Souto Velho, no lugar do mesmo nome. Integrada na Rede de Tabernas do Alto Tâmega e a uns metros da Praia de Vidago, esta escola da cultura gastronómica tradicional transmontana é, ou deveria ser, um ponto de passagem obrigatório para quem queira presumir de conhecimento de causa. Gerida por uma família, num regime de quase absoluta autosuficiência, a casa serve pratos de uma qualidade e abundância pouco habituais e, ainda por cima, a preços excepcionalmente baixos, provavelmente porque tudo o que serve é da sua própria produção: do vinho ao azeite, dos enchidos às compotas, do leitão ao frango de cabidela com cogumelos apanhados no monte. Ficamos a saber que o mel preserva a carne de porco (tanto como a própria banha) e que este sistema de conservação, pré era eléctrica, acabou por constituir um pitéu por mérito próprio.


Descobri entretanto que o Mauro, o filho mais velho do casal proprietário, formado recentemente como chefe de cozinha, tem um blog onde descreve o sítio, a sua atividade e os sonhos da sua vida.
E para que a recordação dos sabores perdure, podemos trazer para casa um pouco de todas aquelas goluseimas. Até o pão é um manjar. O presunto, um "pecado"...

http://casadesoutovelho.blogspot.com/

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

UM DIA QUASE PERFEITO



O dia 14 de Novembro foi (quase) um dia perfeito.
Saímos de manhã com destino a Torre de Moncorvo. Era a estreia dessa loucura que nos deu de "embrulhar" 2 produtos aparentemente antagónicos num mesmo pacote e levá-lo (o pacote) a passear pelos teatros e auditórios municipais do país.

E Torre de Moncorvo, foi o primeiro município a receber-nos de braços abertos.
O Auditório está impecavelmente mantido e assistido por toda uma equipa de profissionais, ainda por cima com uma enorme paciência (coisa rara nos tempos que correm) para perdoar o nosso atraso de quase duas horas -- daí o outro quase do início. De castigo já não tivemos direito a jantar (nem todos) e perdemos uma excelente oportunidade de conhecer o famoso O LAGAR, um dos mais reconhecidos restaurantes da vila.


Mas é que a principal razão do nosso atraso tinha sido a visita ao Maria Rita, uma brilhante ideia do Miguel, que nos recomendou a romagem a uma terra, logo à partida, com um nome que desperta a curiosidade: Jerusalém de Romeu. A qualidade do repasto a tal obriga. Tudo feito na hora e... o tempo foi passando.

Chegados a Moncorvo pusemos mãos à obra a agilisar o "sound-check" da segunda parte do "pacote", pois o Herik e o Baguinho, desesperados pela tardança, tinham todo o back-line pronto e pre-aquecido. Foi só esperar que o Pedro Rangel distribuisse a microfonia e lá deixamos tudo no ponto.
Agora vinha a parte mais complicada. Cenário, captação de instrumentos acústicos e electro-acústicos, colocação da segunda bateria (reduzida) de forma a que não "ferisse a vista" ali no meio dos sofás e, finalmente ensaio geral com a atriz Sandra Farias (com dois SS) a contracenar connosco, com a Marta e com a Diana.
A coisa parecia que estava segura com agrafes, mas o que é certo á que à noite correu excelente. Ou pelo menos assim nos pareceu, a pensar pelo acolhimento que aquele público nos quis dar.

É verdade que a Sandra puxou por ele no inicio, que a Marta interpretou magistralmente a "Cançom quiu abô minsnoue", com esse toque de Carmen Miranda, que a Diana se superou no "Acendema lareira" durante a segunda parte e o João pôs toda a voz e coração nos "200 Kilos", somando os 3 momentos mais altos da noite, mas a banda também tocou bem, carago!...
E está visto que em Torre de Moncorvo, para além do bom ar de transmontano, do bom vinho e do bom azeite do Douro (não me escapou ao pequeno-almoço), também há o bom costume de assitir a espectáculos e de promover a cultura. Já faz anos que Carviçais o demonstra.


...Suponho que me fascino quando me embala o colo do Douro...

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Trabalhadores em estudio com El Andaluz


Há uns dias atrás metemos pés ao caminho (ou rodas à estrada) e viajamos até Morón de la Frontera na Andaluzia a uns 70 km de Sevilha. Em Morón há uma base aérea da NATO, mas também há um excelente estudio de gravação, altamente bem equipado e com uma acústica sublime, que serve os inúmeros músicos que "brotam" na região autónoma espanhola.
Entre outras características peculiares, Audio Record, está numa zona sem cobertura de telefones móveis de qualquer das 3 redes existentes. Ora isto equivale a sossego, concentração absoluta e resulta em trabalho bem feito ou, melhor ainda, objectivo cumprido.
Domi (o segundo a contar da esquerda na foto acima) o dono do estudio e um exímio guitarrista, como tereis oportunidade de comprovar em algum tema, é um anfitrião de enorme simpatía, sempre pronto a ajudar no que faça falta e não se poupou a esforços para que tudo saisse perfeito e valesse a pena o investimento.
Como podeis ver na foto seguinte, a localidade onde se situa o "Ebi Roude" Moronês é de um sossego extremo.


à porta do estudio em Joselito Road

Nesta empresa acompanhou-nos, como já vai sendo habitual, o Nuno Meireles e, desta vez também, o Pedro Rangel, que normalmente se encarrega da nossa mistura de palco e é, sem dúvida, outro experimentado técnico de estúdio. Ao chegar, depois dos mais de 1000 kilómetros 1000 da viajem, começaram a sacar da "manga" toda uma coleção de micros, micrinhos, micrões, previos para os mesmos, compressores, esticadores p'ros colarinhos, etc que só podiam ter contribuido para os resultados surpeendentes da gravação. Bom, a banda também pôs o seu grãozinho de areia. E para o Diego Magalhanes, andaluz de gema, músico do famosíssimo El Barrio, não temos palavras para agradecer que viesse de Huelva, para contribuir com as precussões (palmas e cajón).
Mas a grande surpresa foi a fulgurante, por inesperada, participação do "enorme" Luis Quelaudio, o "profeta", (Quelaudinho para os amigos) que interpretou como mais ninguém pode fazer o "O voto útil". Não vai haver sócrates que resista...


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O FIM DA CAMPANHA

Como todos ainda devem recordar, recentemente colaborámos, dando som e imagem, numa campanha de uma respeitada instituição financeira. A campanha teve um enorme impacto na opinião pública e também nos meus joelhos (não foi fácil trepar tantas vezes para o tejadilho do veículo) e sem lugar a dúvida, não só serviu para que dita instituição vendesse melhor o seu producto, mas também -- reconhecêmo-lo sem preconceitos -- para nós promovêssemos melhor o nosso.

Ora essa campanha, que devería agora ser retomada, acaba de ser vetada pelo Banco de Portugal, ao abrigo da nova lei, pois ao que parece, transmite uma mensagem não apropriadacom a frase "NÃO PAGO".

Ou seja dá ideias ao povo nesse sentido.
...com se fizesse falta...!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Um dia do carago...


Prefiro,considerar-me apenas um ser vivo que habita aqui e vive o prazer ou a dificuldade de cada momento tal e qual a vida me vai desvendando os caminhos por onde eu,de livre arbítrio vou escolhendo passar.
Em 48 anos fui apreendendo a transpor,bem ou menos bem,todos os obstáculos e a apreciar e gozar dos prazeres,respeitando o espaço dos outros e essencialmente o meu.
Hoje,(9/8/2008),tive o "enorme prazer" de começar o meu aniversário,a fazer aquilo que mais gosto,com as pessoas que mais gosto,num dos locais que mais gosto,o tal "Paraíso" citado no artigo anterior. Depois viagei para a cidade onde vivo e que, naturalmente também gosto com as duas pessoas que mais amo para terminar estas quase 24 horas em concerto,na minha cidade desde os 5 anos de idade,V.N.de Gaia.Durante todo o dia fui tendo,surpresas,algumas que não acreditava que eram verdade...
Bem hajam,os meus GRANDES AMIGOS:Alvaro,Sérgio,Jorge,João,Diana Basto,Marta,Meireles,Pedro Rangel,João Azevedo,Heric,Baguim,Ni,Diana Bianca,Graça,Claudia,Pedro,Tiago,Ara,Lara,Hugo,Lili e os DOIS AMORES com quem partilho a vida:Isabel e Raquel.

"Os 48 do Miguel"

domingo, 10 de agosto de 2008

OS TRABALHADORES NO PARAISO



Pois foi assim no clube Nautico de San Vicente do Mar, na Galiza, na passada Sexta 8 de Agosto, já entrado o Sábado. Com a sala à pinha e muitos mais do lado de fora, espalhados pelas terras que compõem esse local paradisíaco entres duas das mais belas rias que recortam a região, os Trabalhadores tocaram cerca de 2 horas e meia, um concerto onde todos demos o litro.
Com colaborações de luxo, que deixaram os assitentes, entre os quais muitos veraneantes portugueses, a pedir outro bis, fomos passando revista ao reportório mais relevante da banda. Para isso contámos com a Marta Ren, como já vai sendo habitual, com o guitarrista Jose Bao (ex-Malamente, ex-Post) numa soberba sessão de blues e, no final, com o Miguel de la Cierva, o homem que dá vida ao local, e que domina a pedal steel como poucos, a improvisar sobre o Binhu garrafas de binho ou o Cu ó léu
Um acontecimento que tardaremos em armazenar nas profundezas da nossa RAM, por muitas razões que aqui não cabe enumerar. Só quem la esteve...

... e já agora agradecer ao espectador que teve o trabalho e a simpatia de gravar, editar e publicar o que, entretanto, pescámos no Youtube.

Para o ano, lá estaremos de novo.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

sobre o CU e outros buracos das nossas televisões

Algumas pessoas continuam a insistir, principalmente da cintura (do país) para baixo, que não têm CU. Não os censuro por quererem ter "rabo". Aqui na Galiza, onde vivo, todos os machos o temos, só que do lado oposto.
Quando eu era pequenino, a minha mãe deixou-me bem explícito que o conjunto formado pelas duas nádegas e pelo ânus (vulgo "olho do cu") constituía um órgão vital para a sobrevivência de todo o ser humano, pois para além de almofada de protecção do osso ilíaco -- sei bem do que falo, pois ainda recordo os bancos de pau das carruagens de 3ª classe da CP, tão bem quanto as carteiras da escola primária, do liceu ou até da UP -- este órgão é o responsável pela expulsão de tudo, ou quase tudo, o que sobra no nosso organismo. No seu propósito de me educar convenientemente, a mãe Casais (que nunca aceitou adoptar o apelido Castro, já podeis imaginar de que "marca" é) ensinou-me a referir-me a ele (ao órgão) como TUTU. Convenhamos que era uma razoável aproximação e, afinal, uma garantia, que o Serviço Nacional de Censura, a PIDE ou simplesmente um exacerbado brigadeiro de bons costumes não me viria incomodar. Assim cresci, convencido que tanto eu como o gato tínhamos um tutu cada um, só que o dele ornamentado por um nervoso e irrequieto RABO. Rabo eu não tinha não, nem ninguém na família.
Passaram todos estes anos, com câmbios notáveis na nossa sociedade, revolução de Abril incluída, e chego agora à conclusão que fui um grande atrevido, quando tive a ousadia de escrever, musicar e propor aos meus companheiros que a integrassem num CD e no repertório dos Trabalhadores, uma canção intitulada "Cu ó léu". Pelos vistos, esta palavra (Cu), que figura no lugar que lhe pertence no dicionário da Porto-Editora, da mesma forma que na Tabela Periódica da Química, não é apropriada para consumo, entre outras, das "boas famílias" que contribuem para os picos de audiência do programa "Chamar a Música" da SIC, no qual participamos há umas semanas e que, ironia das ironias, é apresentado pelo nosso amigo Herman, todo um especialista em liberdades verbais. A produção do programa, depois de tentar demover-nos de interpretar a canção por inapropriada para o horário "nobre" e tipo de audiência (crianças, disseram?!?), aceitou, mas apesar do trabalho que me deram a preparar as legendas em Português académico (como de resto se pôde observar na interpretação do "Chamem a pulíssia" - ver post anterior) não as emitiram e trataram a canção e os intérpretes como produto do orifício em discussão. Reparem bem no resultado. Foi tal qual como se pode apreciar.

Para cúmulo, em nenhum momento indicam que as vozes são em directo em ambas as canções. Coisas da TV.
Mais logo, quem puder (e quiser) que se venha divertir connosco em Leiria. que o tempo convida...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Os Trabalhadores numa actuação bilingue


Pois no próximo Domingo somos os convidados especiais do programa "Chamar a Música" que se transmite na SIC, a partir das 22 horas, conduzido por Herman José. E não é que, finalmente, alguém deu conta de que falamos uma língua diferente? E para gáudio de todos quantos acreditamos que, algum dia, o Nortense será a terceira língua oficial dentro do estado Português, vamos poder tê-lo, ao Nortense, traduzido em tempo real, durante as duas interpretações dos Trabalhadores. É mesmo verdade: legendas em Português académico, como o que preenche as páginas dos dicionários da Porto Editora. Não percam esta ocasião única. Nós ainda não cremos na promessa.
... Só que antes disso, passaremos pelo entroncamento na Quinta 19 de Junho. Apareçam!!

Trabs

sábado, 17 de maio de 2008

Regresso às origens

Na passada segunda feira 12, cinco estudantes do 12º ano da Escola Secundária Alexandre Herculano, no Porto, apresentaram no Auditório da casa, perante uma sala cheia de alunos e professores, um documentário de 50 minutos dedicados à Música Pop/ular Portuguesa dos últimos 50 anos, sob o sugestivo título "Soldados da CriaSom". O nome, por si só, já seria suficiente para atrair a nossa atenSom, e não faz falta explicar porquê neste blog, mas é que, para além dele, também se dava o facto de nós, os Trabalhadores, sermos uns dos protagonistas do vídeo. Entretanto tínhamos sido convidados a assistir à "première" e não quisemos faltar. Com meios muito exíguos, desde as filmagens até à edição e montagem, estes 5 jovens, "brilhantes" na opinião de alguns dos seus professores com quem tivemos oportunidade de conversar, produziram uma sequência de imagens, com excelente ritmo e montes de atractiva informação, que mantiveram interessadamente atentos todos quantos enchiam o auditório, onde tantas vezes nos anos 60 assisti, com bastante menos interesse diga-se, às aulas de canto coral. É que, meus amigos, eu sou um dos "velhos" (se calhar não devia ter posto aspas, mas fica assim) alunos do então Liceu Alexandre Herculano, onde aprendi, entre coisas boas, o hino da Mocidade Portuguesa, à qual, justiça seja feita à minha mãe que moveu o que pôde para que assim fosse, nunca pertenci. Ainda que cantasse a letra de forma robótica, no meu subconsciente eu dizia "Lá ides, cantando e rindo, lavados, lavados sim, no cérebro qu'inda vos resta..."
Devo ter começado por essa altura a explorar a minha veia humorística e a minha tendência para versionar canções com uma "certa" dose de ironia.



Assim rezava o convite que nos foi dirigido

Olá!
Somos um grupo de alunos do 12º ano da Escola Secundária Alexandre Herculano do Porto, e estamos a desenvolver um projecto sobre a Diversidade Cultural na música portuguesa. Para podermos retratar com veracidade o panorama e as diferentes influências na música portuguesa, resolvemos realizar um documentário, onde sejam reunidas entrevistas, peças com excertos musicais, videos...
Gostavamos de vos entrevistar, já que representam a pura influência rock no nosso país mas principalmente na nossa cidade, demonstrando a essência portuense nos vossos albuns.
Se for possivel agradeciamos que nos dessem uma resposta para podermos posteriormente realizar a entrevista ou mesmo assistir a algum ensaio por exemplo.

Os nossos cumprimentos,

Sara,
(na foto acima) Tânia, João, Mauro e Emanuel


Numa sala que começava a encher de forma exemplarmente disciplinada, parece que éramos os únicos que não mantinham a compostura (é que a fotógrafa estava lá).

No final até houve sessão de autógrafos...

terça-feira, 13 de maio de 2008

As última aventuras...


Ainda que não fosse o nosso tipo de aquário, o Queimódromo funcionou de maravilha e a macacada percebeu que, mais tarde ou mais cedo, íamos tocar o "Chamem", o "Taquetinho", o "Pom" e o "Gaijo do Pôrto". O resto do "recheio", ou seja os temas do "Iblussom", algum dia hão-de ser trauteáveis, ou talvez não, mas também não é importante: nunca tivemos propensão p'rá pastilha elástica com o sabor do mês.



Também valeu a pena essa excitada e excitante colaboração da Teresa Paiva, em gaita galega, na abertura com o "Cordabida", e que o João Azevedo ilustrou com imagens a propósito.

Por tudo isto acabámos mais divertidos no Sábado à tarde, às portas do mercado do Bolhão, onde a claridade do dia ainda não convidava ao coma etílico. Além do mais, a causa em si despertava todo o nosso espírito de solidariedade e sacrifício, relembrando velhas experiências de chegar aos eventos antes dos próprios meios técnicos e subir a tocar embebidos na incógnita do "como soará?".
Mas eis que, uma vez mais, a surpresa agradável desperta a adrenalina e o resultado final foi, segundo as crónicas, insuperável. Esperamos que ainda ecoe nos crâneos proclives às demolições.
Serjom

fotos de Luís Pedro Carvalho

quinta-feira, 1 de maio de 2008

1 ANO de IBLUSSOM


Foi exatamente há um ano que, depois de quase 11 anos de silêncio discográfico e 17 desde o seu último álbum de originais, "Sermões a todo rebanho", os TRABALHADORES do Comércio lançaram o álbum Iblussom.
Composto por dois CDs que integram 13 temas inéditos (mais um bónus traque) na bolacha que recebe o nome genérico do álbum e 11 canções clássicas que preenchem o "Cumpilatoriu", este disco tem sido apresentado um pouco por todo o lado, ao longo dos últimos 12 meses. No passado dia 29 de Abril, na FNAC de Braga, todos os que lá estiveram puderam desfrutar dalguns dos temas do álbum nas interpretações dos Trabalhadores, sempre com as indispensáveis e inestimáveis colaborações de Diana Basto e de Marta Ren.
A festa continua já no próximo dia 8, no Parque da Cidade do Porto, na Queima das Fitas. Lá nos veremos.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

uma noba bersom du "Chamem a polícia"

Não sou exatamente o protótipo do tipo que vai em "fetubóis", mas tenho que confessar, que ontem dei comigo a olhar para um plasma à mesma hora que cometia outro simultâneo "pecado": comer uma picanha com tutu de minêro (feijão preto) mesmo ali ao lado de casa, em Leça.
Normalmente fujo dos restaurantes e cafés que, por hábito, me moem a mioleira com a Sport TV a debitar decibéis a despropósito, mas ontem, por comodidade e quase sem mudar as pantufas, acabei no Grade em Brasa a "mandar prá belusa".
E foi precisamente naquele espaço de tempo que mediou entre o primeiro e o segundo golos enfiados magistralmente por um tal Lisandro na balisa do Benfica de Lisboa.
Sem dúvida que quem joga assim não é manco e eu, que não entendo (nem pretendo) nada de futebol, creio ter visto nesses minutos o resumo do tricampeonato do FCP.
O que não me passava pela cabeça é que passasse o que passou: que os 50 e pico mil que ontem lá estavam no Dragão se puesessem a cantar "a capella" o refrão do Chamem a polícia.
Nem a mim nem ao resto da "plantilha" do Comercio.
Para quem, como nós, não esteve lá, aqui fica o testemunho recolhido por um oportuno "reporter".



Entretanto, a coisa tomou tais proporções, que a gaudio de uns e para moléstia de outros, foi uma das notícias da jornada em jornais desportivos e blogs variados:

Jornal O JOGO

"Chamem a Polícia"

Assim que soou o apito final, as instalações sonoras lançaram o clássico "Chamem a Polícia", música popularizada pelos Trabalhadores do Comércio na década de 80. Um clássico, recuperado nos últimos tempos para fins publicitários, mas que, ontem, trazia mais água no bico. É que, depois do jogo que o Benfica empatou no Bessa, há duas semanas, Luís Filipe Vieira tinha pedido intervenção polícial no futebol português, sugerindo a entrada da Polícia Judiciária em campo. Não entrou, mas mandaram chamar.


Reflexão Portista
Chamem a Polícia!
No final do jogo, ... o speaker do Dragão brindou aquela enorme plateia com o “Chamem a Polícia!”, o célebre tema dos “Trabalhadores do Comércio”.
http://reflexaoportista.blogspot.com/2008/04/chamem-polcia.html
e alguns dos respectivos comentarios:
A música 'Chamem a polícia' mal acabou o jogo. Na mouche!
Ou
A festa foi bonita. O Chamem a Polícia : a cereja em cima do bolo.

Fair Play Blog
http://fairplay-b.blogspot.com/2008/04/chamem-polcia.html

diario.iol.pt
Vale tudo, até mandar chamar a polícia
Até final só deu festa. Começou tarde, mas ficou sem hora para acabar. Os adeptos do F.C. Porto saíram do estádio de sorriso nos lábios, provocado também pela despedida ao som do «Chamem a polícia», dos Trabalhadores do Comércio.
http://diario.iol.pt/desporto/maisfutebol-benfica-fc-porto-cronica-futebol-classico/942820-4062.html

http://blogportista.com/chamem-a-policia-ai-ai-ai/

Dragão Pentacampeão
4ª - O sonoplasta do Dragão merece este destaque por ter colocado logo a seguir ao apito final a música dos Trabalhadores do Comércio «CHAMEM A POLÍCIA, OH OH OH, CHAMEM A POLÍCIA» (As minhas desculpas a tão ilustres trabalhadores pela primeira incorrecção)(*)
http://dragaopentacampeao.blogspot.com/
(*)este mesmo bloguista parece ter sido o que no glorificou com o título de Heróis do Comércio. Em tempos de tanto Centro Comercial novo a abrir, qualquer do gremio tem que ser um “herói” para aguentar.

Relvado/aeiou.pt
Chamem a polícia, au au au
Ouviu-se no fim do jogo, nos holofotes (?!) que são responsabilidade da organização, isto é, da direcção do Futebol Clube do Porto. Que giro! O Porto mudou de hino. Acho que sim, acho que vos acenta que nem uma luva!
http://relvado.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=rv.results/4279

Esta para mim é a melhor, pois apresenta uma nova tecnologia desconhecida

abrassu

Serjom

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Uma cidade, um homem, um poema...

16 Abr 2008

Modo actual: perplexo



Sim, sou um gaijo do Porto. Represento bibo ou morto
O mau jeito da cidade!


Manuel Artur dos Santos Dias nasceu em 19 de Julho de 1934 na freguesia da Vitória, Porto, tendo iniciado a carreira jornalística em 1965 n'O Primeiro de Janeiro.

Especializado nas áreas de desporto e de cultura, foi jornalista da RTP e autor de vários livros sobre a cidade e o clube de que era adepto, o FC Porto.

Manuel Dias, casado com Preciosa Branco, irmã do actor Óscar Branco, foi também co-autor da peça de teatro "Um Cálice de Porto", representada pela companhia Seiva Trupe.

MENINO DE RUA

Inda eu era pequenino
Acabado de parir
Ganhei asas de menino
Sempre ao policia a fugir.

Ver um filme de cabois
Por 4 paus no Piolho
Era festa de mil sois
Que daba para encher o olho.

Pé descalço
Bola de meia
Reis e rainhas
Pião rodando
Jogo do arco
Castelos de areia
Meninos de rua,
Brincam, bricando,
Brincam, bricando.........

Menina de loura trança
Bizinha da minha rua
Amor, dança, contra dança
Paixão nossa, minha e tua

Agora que sou grandinho
Acabado de crescer
boto o boto bem certinho
A quem me ajuda a biber.

Gente miuda
Liberdade tanta
mesmo de policias
À espreita na esquina
Quem nos impedia de pintar a manta
De biber sonhando
Menino ou menina
Menino ou menina



SOU UM GAJO DO PORTO

Sou um gajo do Porto
Olha a grande nobidade
Represento bibo ou morto
O mau jeito da cidade

Um mau jeito com seus ques
ou bice-bersa é claro
Trocar os Bs pelos Bs
Tem muita graça e é raro

Curaçon, telebison
É como pronunciamos
Mas tem sempre som e tom
Aquilo de que falamos

Sim, sou um gaijo do Porto
Sim, sou um gaijo do Porto

Tripas som manjar só nosso
Feitas à moda do Porto
E sabemos dar no osso
Se a coisa dá pró torto.

Cunfeitaria ou café
num suplantam um bom tasco
Ondo balcom semprimpé
Bai do maduro ou do berdasco

Curaçon, telebison
É como pronunciamos
Mas tem sempre som e tom
Aquilo de que falamos

Sim, sou um gaijo do Porto
Sim, sou um gaijo do Porto

Perplexo: porque nos dias de hoje,a memória fica curta quando temos que falar de alguém,"muito importante" para: a CULTURA,(Teatro,Musica,Desporto,Literatura,Jornalismo,etc...) e para a cidade do PORTO. Amigo dos colegas que nem sempre souberam retribuir essa amizade de que falo. Falo assim,porque até trabalhei com ele, numa altura em que se era afastado da antiga Radiotelevisão Portuguesa,porque ao sonorizar uma peça desportiva o seu brio profissional o levou a pronunciar a palavra "merda" numa reportagem que não estava a seu gosto e o operador, por azar ou sorte,se esqueceu de apagar.

Curaçon, telebison
É como pronunciamos
Mas tem sempre som e tom
Aquilo de que falamos

Sim, sou um gaijo do Porto


ATÉ SEMPRE...MANEL.

do Miguel Cerqueira.

domingo, 13 de abril de 2008



Morreu, anteontem, com 73 anos, Manuel Dias, mais conhecido por "Manel Dias, do Janeiro". Vítima de doença que o afectava há mais de um ano, o jornalista foi, indiscutivelmente, um nome de referência no jornalismo cultural e desportivo do Porto, cidade onde nasceu e viveu.
Manuel Dias era um adepto ferrenho do F.C.Porto e foi autor de vários livros sobre a história do clube.
Além de ter trabalhado em "O Primeiro de Janeiro", Manuel Dias passou pela redacção da RTP/Porto, onde se destacou nas reportagens desportivas.
O interesse pela cultura também se evidenciou na sua função profissional, tendo sido responsável por esta área no "PJ".

Foi autor de um sem-número de livros, essencialmente de entrevistas e de ensaio, e esteve ligado a diversas associações culturais do Porto. O teatro também ocupou parte da sua vida, tendo escrito diversos guiões para peças teatrais, sendo co-autor de "Um cálice de Porto", exibido durante várias temporadas pelo Seiva Trupe.
* Justamente desta peça eram parte integrante "Menino de rua" e "Sim, sou um gaijo do Pôrto", com música minha. Foi uma incrível experiência, naqueles anos, ter tido o previlégio de conhecer este personagem incontornável da nossa cultura e, principalmente que me tivesse entregado, de forma tão incondicional, esses dois poemas tão autênticos e cheios de uma vida cheia.

Nada melhor que esta multi-interpretação de um desses temas para assinalar tão triste acontecimento. Os Trabalhadores estão lá em espírito.



Daqui o nosso gandabrassu aos familiares do Manel

Sérgio Castro (em nome de todos os Trabalhadores)

*in JN 12/Abril/2008

sábado, 5 de abril de 2008

terça-feira, 1 de abril de 2008

A visão de um Rei.

Reparem bem no "pedal" deste elemento, que por amor à causa, era capaz de qualquer feitoria

Do Arquivo Nacional da Torre do Tombo

SENTENÇA PROFERIDA EM 1487 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO

(Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5, maço 7)


"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas, da própria mãe teve dois filhos. Total: duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres".

Mas o Rei, que era um tipo com bom senso e, já na altura se debatia com problemas políticos de envergadura (qual Ministro do Trabalho a tentar escamotear o sempre crescente desemprego) teve a ideia genial de discordar da Justiça. E o resultado foi:

"El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou por em liberdade aos dezessete dias do mês de Março de 1487, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e guardar no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo".

Ora aqui está uma boa forma de dar que fazer a um pirilau irrequieto, evitando ao mesmo tempo uma desavença indesejável com a Sagrada Instituição que, já naquela altura, e apesar de comer do erário público (como hoje) tinha poder para fazer tremer os alicerces do estado mais sólido (como hoje). Isto era um Rei com visão.

quinta-feira, 27 de março de 2008

U meiquingof



Assim foi. Um dia inteiro de filmagens. Com o Luis, um incrível actor, o realizador Pedro Claudio e o director de fotografia Rui Poças, ambos da Krypton, todo o staff da mesma, o pessoal do guarda roupa, do catering, os criativos da Euro RSCG, os directores do Montepio, dezenas de figurantes, os polícias que mantinham a rua controlada e, claro, os Trabalhadores do Comercio. Uma experiência inesquecível e muito à nossa maneira. Todos se divertiram como se pode ver na imensa maioria das caras...

o Resultado final foi este:



ou apenas este mais comprimido:

O TOP+ acompanhou-nos na romagem à estátua do Marquês

Apesar da chuva copiosa que caía naquela tarde de Segunda-feira, e que comprova que os santos estão de costas voltadas para nós, não podíamos deixar de prestar a nossa homenagem ao homem que criou a ideia dessa Praça, que baptizaram de Do Comércio. Com este apelido comúm, era fundamental investigarmos nas profundezas da nossa paternidade e, quem sabe, chegar a concluir que nas nossas mais remotas origens correm ventos alfacinhas. Todo um cisma existencial, que podería abalar os cimentos fundacionais desta banda.

segunda-feira, 24 de março de 2008

No Plano B foi assim



No Sábado foi assim que terminou no Plano B. Havia muita gente, à qual queremos agradecer especialmente, mas estamos convencidos que não sairam defraudados (se assim não foi, podem usar estas páginas para dizer o que pensam, pois os comentários são livres). Na sala não cabia mais ninguém e já lemos alguns comentários (Teresa Paiva no nosso Myspace, por exemplo) afirmando que se tratou de uma das maiores enchentes na sala de concertos. Por tudo isso temos que estar obviamente satisfeitos. Resta-nos agradecer ao pessoal da casa, que nos tratou de forma impecávelmente profissional e enorme simpatia. É uma sala que vivamente recomendamos a todos: os que tocam, pintam ou fazem teatro, ou os que gostam de apreciar arte nas suas diversas vertentes ou, simplesmente os que querem comer uma empada de galinha e tomar um café ao som de boa música. Gente séria.



fotos do nosso amigo Daniel Tercio

terça-feira, 18 de março de 2008

Da Praça do Comércio ao Plano B

Para quem lá não esteve, mas teve pena, aqui está o final do "concerto" da "nossa" Praça do Comércio com o "Cú ó léu".
Uma hora antes percorríamos a baixa Pombalina em cima de um camião resvaladiço e debaixo de chuva. A RTP transmitiu em directo e o TOP+ fez uma reportagem (depois publicaremos ambas).
Mas no fundo, tudo isto, mais o povo que se assomou às janelas ou às portas das lojas, a cantar o "Chamem a Polícia" foi o que tornou a experiência única.



Se quiserem ver mais terão que ir à Destak TV

Para que a sensação seja mais autêntica, a melhor opção é mesmo ir ao PLANO B no próximo SÁBADO dia 22, a partir da MEIA-NOITE.
Os Trabalhadores vão lá estar e com eles as flamantes vocalistas Diana Basto e Marta Ren.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Todos à Praça do Comércio dia 10 de Março

Trabalhadores à Praça do Comércio
no dia 10 de Março.
Porquê?



Porque os Trabalhadores do Comércio vão estar na Praça do dito.
Às 18,30. Será a grande apresentação do álbum Iblussom à cidade que, esperamos, acorra em peso, para ver e ouvir temas de agora e de sempre num concerto GRATUITO oferecido pelos Trabalhadores, nessa praça emblemática da arquitectura Pombalina.


Temas do mais recente álbum IBLUSSOM irão alternando com as canções intemporais e atemporais que compõem o nosso valioso espólio.


Sabemos que fica mal dizê-lo, mas para algo tem que servir o estatuto de ser avô. É assim ou não é companheiro Azevedo?





Por isso na Segunda-feira dia 10, às 6 e meia da tarde os Trabalhadores vão lá estar e os trabalhadores não vão faltar.

Até segunda

Trabs

domingo, 24 de fevereiro de 2008

É urgente um acordo ortográfico. A foto não deixa lugar a dúvidas...



Já não há volta atrás. O acordo ortográfico está aí e, com ele, a abulição de uns quantos costumes, outrora fonemas, agora considerados supérfluos.
Parece que o peso da raiz latina, que ainda transparece no Português (de Portugal), já não é relevante nem suficiente para manter o P que abre o A de Baptista, ou o C que garante a abertura da vogal E em direcção.
Aos governantes não lhes fará grande diferença, pois seguramente a alguns lhes soará melhor Bätista (como em bätota).
Pois muito bem. Se assim vai ser, porque não aproveitar a "embalagem" e tratar já de acabar com a "chatice" que é o H. Á anos que estou farto dele... E ninguém já lê o AGÁ. Se o problema for o CH, não é coisa que um bom X não resolva. Para o LH têm os Espanhóis a solução perfeita, que podemos fàcilmente, e sem vergonha, adaptar. Não é por isso que correremos riscos de perda de identidade. É muito pior o "software", o "spread", o "know-how" ou o "timing" e um larguíssimo etc... E o mesmo se aplica ao NH, o seja NN, onde demonstraríamos, à partida, a nossa absoluta originalidade, em vez de usar esse "chapéu" irritante que é o TIL, um nefasto invento ibérico, que é justamente um N encavalitado noutra letra do alfabeto.
É que enquanto aos nossos vizinhos só lhes deu o til um pequeno problema com a rede das redes, a nós criou-nos os mais variados inconvenientes: primeiro deu origem ao que classificamos como ditongos nasais, coisas por si só um pouco asquerosas, já que costumam fazer-se acompanhar de sons mucosos desagradáveis; em segundo lugar trousse (nunca entendi o papel do X neste vocábulo) vícios de rima absolutamente lamentáveis. Terminar versos com "coração", "mão", "emoção", "canção", "adoração", "amarão" ou até com "bão" (já ouvi isto num "poema" brasileiro) são realmente lugares comuns do nosso cancioneiro Pop(ular).
E já postos a modificar, podíamos dar-lhe o golpe de misericórdia à CEDILLA. Tem fácil solussom.
Após fexar esta primeira parte do processo, deveriam os ilustres responsáveis meditar detalladamente sobre uns quantos outros carateres ou sinais que, por demais incómodos, só servem para ocupar espasso na gramática e, por conseguinte, no nosso cérebro. Que caiam o acento circunflexo, o ífen e o acento grave que confunde.
Em resumo, creio que temos mais a ganhar em chegar a acordo ortográfico com os vizinhos do lado, que com aqueles que, á séculos, abandonaram a "terra mater" á sua sorte, justificandoo com a atlántica distáncia.
Sobre o V, se nos pomos a dissertar, num bai aber sebenta suficiente. Mas seguramente ebitaríamos que alguém, ainda que gozando de "voa" saúde, "vorrasse" o calsado com "vosta" de "voi" numa escapada ao campo num solleiro Domingo de Primabera. Quase me atrebería a falar da terceira língua oficial. Mas fica prá próssima...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Antes tarde...


PÔBU DU PORTO, TRIPEIRUS, AUTÊNTICUS PURTUENSES OU PARA QUEM RECUNHECE U PATRIMÓNIU CUMU SÊNDU ESSÊNCIAL PRÁ IDÊNTIDADE DUMA CIDADE E DA RESPETIBA NASSOM: ASSINEM A PETISSOM PRA IBITAR A TRANSFURMASSOM DU MERCADU DU BULHOM EM MAIS UM BANAL XOPINGUE!

Incôntrasse acessíbel prássinatura, nus seguintes lucais:

Em tôdas as loijas i bancas dus Cumerciantes du Mercadu du Bulhom ou


Mas num deixem de ler tôdà infurmassom dispuníbel em: http://www.manifestobolhao.blogspot.com/

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Salão Erótico do Porto - Foi só o primeiro!



Terminou ontem em Gondomar um evento, quando menos curioso: Eros Porto 2008, com organização da Profei S.L. A mesma gente que em Barcelona, ano após ano, realiza este festival, trouxe ao Multiusos de Gondomar uma quantidade de corpos bem esculpidos, que exibiram todo o seu erotismo ao ritmo de bandas sonoras nem sempre bem escolhidas e maioritáriamente com má qualidade sónica. Um pormenor que fez fraco favor ao evento em geral. Podem acusar-me de deformação profissional mas, na realidade, o cinema erótico necessita de muita música, já que os textos parcos, poucas vezes são relevantes. E se há música (ou até mesmo as imperceptíveis apresentações do cineasta Sá Leão) merece que se reproduza com um mínimo de qualidade. Tomem nota.
Nós por cá até podemos dar uma mão com algum dos temas do Iblussom: Ispáncame, Lucinda, P.Q.M.D.Q.U. ou, porque não o Cú ó léu (um ponto de vista diferente).
E que ninguém culpe o Multiusos do Siza, porque a acústica, essa, já foi mais que comprovada e aprovada.
Por outro lado, e como fica bem patente na foto em cima, a Ponte do Luis teve uma oportunidade de ser vista de um ângulo distinto, desta vez sem rabelos como adorno, nem avós a morder discos. Cada coisa a seu tempo.
Aqui fica a entrada a testemunhar que falo verdade...



...e não estive só. Havia muitíssima gente, a tal ponto que não foi fácil encontrar estacionamento. Encontrei muitos amigos...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

àcerca do Carnaval e doutras merdas

Num país em que poucos dão a cara e muitos "circulam" munidos da máscara com a que mudam a face às mentiras, é natural que o sentido do humor se confunda, não poucas vezes, com a má educação, ou inclusivamente a ausência da mesma, ou simplesmente com a "piadinha" revisteira para consumo imediato de quem sofre, até só pelo peso do cabelo, atrofiamento neuronal.
Duma outra forma mais drástica, este sentido de humor, vai-se diluindo na nebelina dos tempos, a mesma que, noutras épocas, era sinal de esperança.
Felizmente nem sempre foi assim e pelos vistos o poeta João Vasconcelos e Sá lá pelos anos 30, mais concretamente durante o Carnaval de 1934, teve a genialidade, disfarçada de atrevimento, de recitar um poema seu, escrito nesse mesmo dia para a ocasião, num jantar no qual se encontrava Franco de Sousa, Ministro da Agricultura do governo de Salazar. Ao que parece e tal como passa ainda hoje com a maioria dos políticos em funções governativas, o texto não caiu no goto do excelentíssimo, mas nem por isso o autor se cortou.
Neste vídeo da RTP, Vitor Sousa recria o texto e dá-lhe o seu ênfase peculiar. A não perder e a recuperar seriamente (ainda que com um sorriso), pois com coisas destas o país pode, eventualmente, avançar.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Terceira edição da 'Bíblia' revista e actualizada

Atentus que tá cuase a sair prá rua a 3ª idissom das Memórias do Rock Português uma curajosa impreitada du Aristides Duarte, u omem que teima em manter biba a iransa da música muderna criada pur Purtugueses durante as passadas décadas. Para apelaudir de pé.



Um abrassu dus Trabalhadores pra um trabalhador incansábel pura causa da música.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Outra versão do hino com um elenco de luxo

Outra bersom du Hinu aqui cantada puru pôbu. Uma berdadeira lissom de demucracia.
Uns fazem a festa; outrus botus fuguêtes...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

O Hinu da Nassom nu Reveillón - 8

Madrid “teme” a Vigo? Não!
Lisboa “teme” o Porto? Pode ser que sim!!

Por isso o governo central espanhol apoia a Junta da Galiza no processo de implementação do TGV Vigo-Porto (e Porto-Vigo também pois seria de ida e volta!¿...). Pelo contrário, Lisboa empenha-se em relegar para posterior discussão este assunto, pois nem sequer é previsivel que a Càmara do Porto, longe de ser uma Junta da Região Norte, tenha o peso suficiente para demover o governo central(ista) das suas intenções. Tanto mais que este e Rui Rio não estão precisamente em consonância.
Conclusão: vai haver TGV (ou AVE) Lisboa-Madrid, mas não se sabe quando o Porto-Vigo. Porque o primeiro é mais viável economicamente? Não parece que seja, pois trata-se de mais do dobro da distância. E a Europa subvenciona um e o outro, mas só um vai ser realidade até 2013. Qual é, qual é?
Pois! A menos que comecemos a bater o pé!

Este mapa cada vez faz mais sentido.

Os “autoritários” da capital "lambem os quilhapos" às autoridades de Madrid. Pois claro. Depois de perseguirem trabalhadores espanhóis e algum Trabalhador (do Comércio) por causa de veículos de matrícula espanhola, bastou Zapatero ter “puxado as orelhas” ao Zé que ele deu logo ordens de acabar com as “batidas”. E até já queria fazer a próxima campanha por ele. Só como amigo, nada profissional.
Gandartista o nosso Zé! Ora cá está o incentivo para o Lisboa-Madrid...
Nós, entretanto, não desmoralizamos porque temos o Hino. E o Hino há-de guiar-nos à Victória!! (vive na Coruña).


Último excerto do Reveillón do Porto Canal (Aquario especial) com os Trabalhadores do Comercio. "Sim, soue um gaijo do Pôrto" com uma sugestiva encenação.
Adivinhem como se chama este grupo guerrilheiro: A: Frente Regionalista para a Independencia de Portucale (FRIP). B: Grupo Independentista para a Libertação de Portucale (GILP). C: Frente Portucalense para a Independencia Regional (FPIR). D: Bando Portucalense para a Integração do Humor na Política Internacional (BPIHPI).

domingo, 20 de janeiro de 2008

Acendema lareira, o mais quente do Reveillón do Porto Canal - 7

A fabulosa interpretação do "Acendema Lareira" pela Diana Basto, demonstra o que uma grande voz pode fazer por um grande tema. E só os mal intencionados ouvem o que ela não diz: Bem, atissama fugueira... (vem! Atiça-me a fogueira) é o que consta na letra e quer dizer exatamente isso. Não procurem mais sentidos ao texto, que perdem o vosso tempo.
Claro que a canção não é nossa, é uma "bersom" do "Light my fire" dos Doors, que o manager dos ditos "PROIBIU" que integrasse o álbum Iblussom. Mas como ao You Tube não se referiu e, além disso, já faz tempo que algum 'espertinho' com acesso priveligiado à nossa versão a subiu ao Tubo, abrindo o precedente, aqui está de novo. A ver se para a próxima o dito indivíduo não de comporta como uma porta (topas?)

(

Pois à lareira, ou melhor, à salamandra de consumo ecológico do Roi Xordo, em Allariz, na Galiza profunda, estive eu ontem (mais a Maria) a rever "velhos" amigos e a divertir-me como poucas vezes. Com o local a rebentar de povo, os Vozes da Radio fizeram "voar" um recital de 2 horas, onde a música e o humor foram os ingredientes de uma "ceia acústica" irrepreensivelmente confeccionada. Ainda por cima Allariz é uma terra mágica onde qualquer se perde a sonhar...
O marulhar do rio Arnoia serve de "pad" ao xilrear dos pássaros, a seu turno a harmonia que torna menos monótono o "rapear" da carneirada nos prados. Allariz mantém esse encanto rural que coabita com um cuidado urbanismo com que vão rodeando o "casco vello". Enfim, um fim de semana de luxo.


VOZES da RADIO

sábado, 19 de janeiro de 2008

Isto só podia ter acontecido no Aquario Especial de Ano Novo do Porto Canal com os Trabalhadores - 6



Qualquer semelhança é pura coincidência, mas não há dúvida que com bailes destes ninguém fica em casa sem ir ao "Reveillón"; nem o gato.
Assim mesmo, com ECO e tudo, a Orquestra Espectáculo "abrilhantou o baile de Fim de Ano do Casino de Espanha. Já quase no final, os Trabalhadores trouxeram o "Cú ó léu", enchapelados a preceito.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Istu nunca mais acaba: mais duas du Reveillón du Porto Canal cus Trabalhadores - 5

O Porto Canal apresenta semanalmente o TGV, um programa de debate sobre temas da actualidade, onde intencionalmente se enfrentam opiniões de personalidades do Porto e de Lisboa. A primeira vez que vi um desses programas, achei que a discussão chegava a pontos de tal "calor" que havia o risco de incendiar os ânimos dos interlocutores. Isto deu-me a ideia de levar a coisa até às últimas consequências.


Quase de improviso e com papeis na mão, para consultar algumas notas do texto original, desenvolvemos a acção, onde da imensa graciosidade da "apresentadora", à sobrada "arrogância" do Dr. Virgilio, ou da tranquila firmeza da Dra. Pires (a Diana nem imaginava no que a íamos meter, mas aguentou estoicamente e até improvisou com o relógio - espero que lhe tenha sido devolvido no final) aos Biturinus do bandido, culminando no Engenheiro Lopes (do Lápis) que até já estava a "ficar nerboso"... a cena foi o máximo! A diversão foi total.
Só esperamos que vocês também se tenham divertido, principalmente os que não ficaram em casa a ver televisão e sairam para a rua a ver o fogo de artifício ou, simplesmente, a "olhá pó balom".
No final da cena, e dado que tínhamos articulado o programa dentro dessa base, seguimos com uma canção, cujo tema estava totalmente relacionado com o sketch: Um ganda nagóciu. Um dos melhores temas do album Iblussom, aqui recriado ao vivo no Aquário Especial de Ano Novo

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Outras 2 do Reveillón do Porto Canal - 4

TA TUDU NAS CARTAS.

O primeiro sketch do Aquario Especial de Ano Novo foi, sem dúvida, toda uma aventura metafísica. Até a voz do telespectador António Amargurado parece aparecer por telepatia, mais do que através duma linha híbrida de telefone.



O Dr. Osiris e o seu assistente, fazem uma resenha sobre alguns dos principais acontecimentos da actual legislatura e uma previsão de futuro, só que invertendo a linha temporal, progredindo desde o ano 2009 até ao 2005.

BULETIM METRIULÓGICU

Lá mais para o fim do programa, para preservar a credibilidade da equipa que o produziu, pensou-se em intruduzir (como gosto desta palavra) um espaço para a metereologia. O artista volta a superar-se.

domingo, 13 de janeiro de 2008

OLHO POR OLHO...

Clica no Link à RTP

Isto passou à dias na RTP e não há dúvida que existe uma lei portuguesa que ampara estas acções da Direcção Geral das Alfândegas, mas também parece não haver dúvidas que este Decreto Lei 264/93, de 30 de Julho, contraria largamente o Tratado de Roma sobre a livre circulação de pessoas e de bens. É urgente que os responsáveis Europeus chamem a atenção do governo Português para o facto, não só pelos problemas que se estão causando aos profissionais em causa – e no caso dos médicos é duplamente grave pois joga com o progressivamente debilitado Serviço Nacional de Saúde – mas também pelo ridículo a que o país (o Governo de Lisboa) se tem submetido nos últimos meses.
E não é verdade o que dizem os responsáveis, quando negam perseguições, pois justamente há 4 dias, fui perseguido por uma carrinha marca Volkswagen Transporter (tenho a matrícula), branca, suja, como se de um veículo acabado de sair de uma obra se tratasse, que estacionou (curiosamente na rampa de acesso de uma garagem privada) numa rua de Leça da Palmeira, onde raramente há tráfico e que eu procuro, quando na Avenida Dr. Fernando Aroso não encontro lugar. Dois funcionários abordaram o meu carro de matrícula espanhola, e um deles “colou” ao vidro a identificação, que retirou rapidamente, de tal forma que quando abri a janela, julgando tratar-se de pessoal da Remar ou de algum corpo de bombeiros, lhes ia dizer que já tinha dado para aquele peditório. Então percebi que se tratava de uma fiscalização, um pouco ao estilo do que recordo do início da década de 70, quando “as paredes tinham ouvidos”. Perante a minha reacção de surpresa ante tal invasão da minha privacidade e, principalmente, pela forma como se processava, lá se apressuraram a negar qualquer “intenção de perseguir a cidadãos espanhóis”, ainda que, e cito, a guarda civil espanhola também autue muitos dos camionistas portugueses. Ou seja olho por olho, dente por dente. Pois, agora entendo!



O resultado deste encontro não foi além de uma amena cavaqueira com os referidos funcionários, já que, como residente e contribuinte no estado Espanhol, a minha entrada em Portugal com o veículo não infringe a lei. Mas que passará quando o Rock&Roll comece a dar 'algum' e eu caia na tentação de pagar impostos ao estado Português? Deus me livre!

Sergio Castro

Outra do Reveillón do Porto Canal - 3

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O primeiro tema a ser tocado, quando finalmente o Sérgio Mourão nos encontrou a celebrar (antecipadamente, convenhamos) o Ano Novo, foi o "Binhu garrafas de binho". Mas afinal só havia uma garrafa de espumante (quente) e "num bieru mais"...
A partir daqui a desbunda foi total e sem dúvida que a presença da Diana Basto foi insubstituível, culminando com a "revisita" ao vídeo do "Febras".



No álbum Iblussom a nova versão do tema está cantada pela Diana, que assume perfeitamente o papel de Rainha da Noite. Ao vídeo original insertou-se, com a ajuda do sistema Chroma Key, as novas imagens. De fundo ouvem-se as vozes dos BiGis...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Outra do Reveillón do Porto Canal - 2

Sem dúvida o momento mais solene de todo o programa (se não contarmos com o Hinu du Condadu no final). Como já vai sendo hábito o Médicis enche-se de brio e recria a canção em cada interpretação a tal ponto que chega a improvisar com a letra, introduzindo surpreendentemente novas ideias, ainda que de dificil percepção. Mas é só uma questão de ouvir atentamente. Desta vez com o Jorge Filipe (numa suigeneris reencarnação do mestre Chopin(Center) ao piano de plástico e uma brilhante encenação capilar do Miguel Cerqueira e do Álvaro Azevedo. Eu limitei-me a ficar de lado a apreciar. Afinale era fim d'Anu i a gênte tem que sadebertir!!!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Outra do Reveillon do Porto Canal -1

TELEDIARIO do Aquário
Tal como foi prometido, aqui está o primeiro clip sacado do programa de Anu Nôbu do Porto Canal: o Aquario Especial, com apresentação do Sérgio Mourão, que teve como base a música dos Trabalhadores do Comercio. Este foi um dos sketches básicamente improvisados, no decorrer do programa. O artista por detrás da máscara é o Jorge Filipe, que aqui faz o papel de um jornalista a anos luz de distância, que dá pelo nome de ETílico XYZ. Já que se fala de aquecimento global, com especial agradecimento a alguns dirigentes políticos o Fadeculógico pareceu ser o tema adequado para seguir. Divirtam-se.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Uma outra espécie de Reveillón, sem Gatos mas com Tigres (aliás Trabalhadores do Comercio)

Pois com grande satisfação vamos assistindo à forma como, no You Tube, o povo vai visionando as várias actuações musicais do Fim d'Ano da RTP e, até agora, em preferência, só nos ultrapassa a Sabrina e as suas tetas amestradas. Bem bom, como diriam umas amigas nossas.
Mas nem só de RTP se fez a Passagem d'Ano 2007/2008. Para quem estava em casa às 0,30horas, já do dia 1 de Janeiro, o inesperado aconteceu: Um Aquario Especial, de quase duas horas, este sim preparado em poucas mais.
O Porto Canal convidou-nos por volta do dia 10. Quando no dia 23 entrámos nos Estúdios às 10 da manhã (e era Domingo), levávamos dois textos alinhavados e toda a roupa que tínhamos encontrado nas arrecadações. O resto foi saindo com o avançar do dia. Em 13 horas (acabámos às 11 da noite) gravámos todos os sketchs, os temas que tocámos (incluindo o "playback" da "Fartura") e ainda nos deu tempo para almoçar (ainda que não todos ao mesmo tempo). Foi um trabalho hiper divertido, para o que contribuiu toda a equipa do Porto Canal, em especial o Sérgio Mourão, que fez esse belíssimo 'travesti' no TGV e apresentou e guiou o programa como só ele sabe.



Isto é uma espécie de resumo do programa. Com o tempo iremos trazendo mais momentos, alguns realmente muito divertidos. Quem tiver o Porto Canal que se mantenha atento, pois vão repetir o programa na íntegra e é na sua totalidade que faz sentido. Já o fizeram no passado Sábado, mas estamos convencidos que vai voltar a acontecer.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

2007 foi-se da melhor forma

eu sei que a falta de modéstia é defeito, mas não podemos deixar passar esta oportunidade, pois esta terá sido provavelmente a ÚLTIMA GRANDE IMAGEM (sónica) de 2007.
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