segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

um bom anus p'ra todus

Daqui da Zonia Amor, em plenu curassom d'Africa, us nossus mais sincerus botus de um fantásticu 2008.



Na hora da berdade(zeruoras)jurem tôdus i diante da bandeira, ser melhores pró anu.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Beinha de lá êsse 2008

2007 foi um grande ano para os Trabalhadores, apesar de ter aumentado o desemprego em Portugal, mas nós, como os políticos, sempre encontramos o lado positivo do assunto. Até porque, analizando-o desde o ponto de vista da nação Pôrtucale, o desemprego saiu bem parado, já que a norte do Minho a coisa melhorou consideravelmente, por influência de “nuestros hermanos do Reinu D'Ispainha”.

Mas não gastemos mais “tinta” com futilidades, já que o IMPORTANTE está para vir. Isto é o fim de 2007 e o início de 2008.
E não podíamos ter tido melhor sorte: despedir o ano fora das nossas fronteiras, em Lisboa nomeadamente, num programa que fala do passado. Com o quarteto do Gato Fedorento vamos dizer adeus a 2007, pois subiremos ao palco ainda este ano, supostamente em horário de grande audiência, ou seja entre as 22.30 e as 23.00. E para que o passado se faça sentir, que melhor tema que o “passado”, repassado, reciclado, enervante, reiterativo, visto e revisto “Chamem a pulíssia”? Bom, a boa notícia é que não será em 'playback'.
Mas, eis que chega 2008 e com ele um especial de Ano Novo, na Porto Canal, a televisão da Nação por excelência, com 2 horas de um programa intenso em que tudo pode acontecer, desde um baile de Casino abrilhantado pelo conjunto Espectáculo até uma tertúlia entre insignes comentadores escolhidos a dedo. Com dezenas de participantes, ainda que muito parecidos uns com os outros, este programa promete um início de ano palpitante.

Mas que é isto? Que fazia o Pol Macarta neste programa?



Altamente recomendável para quem necessita de esquecer as suas próprias misérias por uns momentos enquanto se ri das alheias... Não não falta nenhum R, não senhor! Não queria dizer alheiras!...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

DIA 22 andá roda

Para bariar um pouca prosa

Li aquí á tempu cu Devadip Carlos Santana tinha bistua birgem i tinha feitum pactu cu ela.
Á anus queu tamém deixei de jugar na lutaria, inda queu num fassa pactus cuninguém.
Só quêstanu fui passar um fim de semana ó Covelo (na Galiza, ó lade Pontareas) um lugar tam indescritíbelmêente subelime cumu frio nu Imbernu, i bi, ó milagre dus milagres, U NÚMARU. Num sei u que tinhesse númaru, mas foi paixom à primeira bista...i só tinha nus bolsus os 20 eurus justus, numa terra ônde num se pode pagar nada que num seija com carcanhol, pois TPAs i Multibancus inda num som tradissom pur essas paraiges.
Entretauntu, passiandu pura cidade, cunstatei cumu muintus impresárius da utelaria tenhem as cautelas que partilhom debaixu, ó lado ou por cima dum sauntinhu ou dumeimaige dentru duma redôma. I entom pensei: I se metesse uma cuinha à birgem cuàjuda du Santana?!
Meu ditu, meu feitu. Peguei nu binile du Abraxas (gandalbu) i meti lá u décimadequiridu, cum rabinhu de fora (num ba u diadu tessêlas i isquecerme ôndu tinha metidu).
Agora a minha ganda dúbida, é su Santana só passou a tar na base de dadus du Baticanu cuandu finalmênte atinoue i grabou aquela bela meludia da Europa.
Na bolta u Abraxas bai é darmazar – a capa é cuase tam iscandalosa cumó “Mais um membro p'rá Europa” – mas é um gandalbu u Abraxas!
Teinhu quisperar até canda roda.

Serjom



Para variar um pouco a prosa

Li aquí há tempo que o Devadip Carlos Santana tinha visto a virgem e tinha feito um pacto com ela.
Há anos que eu também deixei de jogar na lotaria, ainda que eu não faça pactos com ninguém. Só que este ano fui passar um fim de semana a Covelo (na Galiza, ao lado de Ponteareas) um lugar tão indescritivelmente sublime como frio no Inverno, e vi, Oh milagre dos milagres, O NÚMERO,. Não sei o que tinha esse número, mas foi paixão à primeira vista... e só tinha nos bolsos os 20 euros exactos, numa terra onde não se pode pagar nada se não for em metálico, pois TPAs e Multibancos ainda não são comuns por essas paragens.
Entretanto, passeando pela cidade, constatei como muitos empresários de hotelaria têm as cautelas que redistribuem por baixo, ao lado ou em cima de um santinho ou duma imagem dentro de uma redoma. E foi então que pensei: E se eu metesse uma cunha à virgem com a ajuda do Santana?!
Dito e feito. Peguei o vinil do Abraxas (grande álbum) e meti lá o décimo adequirido, deixando um pedacinho à vista (não vá o diabo tecê-las e eu esquecer-me onde o tinha metido).
Agora a minha grande dúvida é se o Santana só passou a estar na base de dados do Vaticano quando finalmente atinou e gravou aquela bela melodia da Europa. Na volta o Abraxas vai é dar-me azar – a capa é quase tão escandalosa como a do “Mais um membro prá Europa”, mas é um grande álbum o Abraxas!
Tenho que esperar até que ande a roda

"ENTRETANTO PARA QUE NÃO DESESPEREM, DIVIRTAM-SE CLICANDO AQUI".

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

cuais anjus cual carailhu, somus mazé uns Diabus

"!Ó diabu! dissemela..."
Em épuca natalícia festiba, cuandu nus preparamus pá ganda passagem d'anus que s'abizinha, tôdus querem parcer uns ainginhus muintu bem cumpurtadus. Todus sisquecem que passom a bida a tramálas i a pinar u bizinhu i poiem caras de santu. Tôdus mênus nós, que cumu se pode cumprubar nestas imaiges du Tu-tubu, du anu de deus, ou milhor, du anu du diabu de 1986, éramus já entom uns autênticus DIABUS
Beijom que montaige nus fizerum numa sessom du 123 daquela épuca.

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Tradução em estrangeiro para gente de pouca letra:
Em época natalícia festiva, quando nos preparamos para a grande Passagem de Ano que se avizinha, todos querem parecer uns anjinhos muito bem comportados. Todos se esquecem que passam a vida a tramar o próximo, sem deixar de pôr caras de santo. Todos menos nós que, como se pode comprovar nestas imagens do Youtube, do ano de deus, ou melhor do ano do diabo de 1986, éramos já então uns autênticos DIABOS. Vejam que montagem nos fizeram numa sessão do 123 daquela época.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Iducassom = IBLUSSOM



No fim de uma participação gratuita,no Natal dos Hospitais, eu(Miguel) e o Sérgio fomos simpàticamente convidados a atender chamadas numa linha da simpatia que colocava os espectadores do programa, com a esperança que as suas mensagens telefónicas,fossem divulgadas durante a transmissão. Apesar da boa vontade,só quando estávanos no "AR" démos, pelo logotipo da Cofidis ter aparecido à nossa frente, pois o patrocínio nem sequer teve o cuidado de passar despercebido e a RTP não teve a ética de nos avisar e talvez pedir autorização para que a nossa imagem estivesse ao serviço daquela " marca". Miguel Cerqueira...baixista dos Trabalhadores e funcionário da RTP. Espero que as coisas melhorem.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Lucinda passeiasse pura baixa

Há uns dias fui conduzido a um link do Youtube de um video dos Trabalhadores ao vivo no Maxime, no qual se pode apreciar a magistral interpretação do Newmax na Lucinda, ainda por cima com a conivência (não me agrada nada como soa esta palabra) das enormes vozes da Diana (Basto) e da Marta (Ren) e desses dois sublimes “rouxinóis” que são o João e o Jorge, quando pedem em harmónico coro (à Lucinda, claro): “tu num pares de m'amar Lucinda; num deixes nunca de m'amar...”
Ora numa época, em que todas as Lucindas deste país, fazem das tripas coração e da boca sabe-se lá o quê, para arranjar uns trocos e baixar à cidade, na ilusão de perder-se no espírito festivo da Grande Urbe (leia-se consumismo desenfreado e acéfalo da macro cidade), pensei que seria adequado rever o momento que então dedicámos à “piquena”, e em que relatamos as suas aventuras desde que abandonou o lar paterno e chegou à cidade, à conquista das luzes da ribalta.
Aquí fica de novo neste blog.

sábado, 1 de dezembro de 2007

1º de Dezembro - dia da Independência

367 anos de Independência. De quê? Nem sequer é um número bunitu. Terá sidu um dus errus mais crassus da História, i pra cúmulu curruburadu pêla casa de Bragansa?
Purqué que teinhu a bilis nu cauntu da bôca?

Pôis purcagora ca Raianer (escrébesse Ryanair) nus quer trazere us turistas ós milhôins, a trôcu dum descôntu de 4 eurus nas taixas du bilhête dideibolta, us bóis(1)da ANA num querem deixare. I u pior é cus da cumpanhia de baixu custu garantem 10 anus de gandatibidade i 200 nobus postus de trabailhu. Mas nenhassinhe.
Pruguê? Purque lhes pinó negóciu doutrus eroportus. Bom, Vigo agradece meus sinhôres, quinda lhe bai tucar algum...
Ai num acreditom? Ora leiom cum atensom:

ESCÁNDALU

Que prupômus? Pôis u que se segue:...



(1) num cunfundir Bóis cum Bôis, fachabôre