terça-feira, 24 de agosto de 2010

Reacção Política de um amigo do facebook a um apelo de Miguel Cerqueira

Miguel Angelo Cerqueira 21/8 às 15:32 Fecham-se escolas,centros de saúde e os deputados europeus ?onde é que estão? .
Miguel Portas 23/8 às 11:14 Olhe, eu estou em bruxelas a tratar-me. Mas os deputados do BE andam pelo país em sessões diárias, em paricular a Ana Drago, denunciando os encerramentos injustificados .
Miguel Angelo Cerqueira 23/8 às 13:24 Olhe,espero que o seu tratamento tenha sucesso pois não faço ideia qual é o seu problema.A minha pergunta parece-me legitima e não fui mal educado.Há portugueses que precisam de se tratar "aqui" e não podem,porque nem sequer ganham o suficiente para os tratamentos ou para as deslocações a centros de saúde que ficam a 20 ou 30 Kms do sitio onde vivem.Estou a perguntar se a lei europeia permite que o que está a acontecer em Portugal,saia impune.Quanto ao que o BE está a fazer no país em sessões diárias eu estou informado,só que para mim não chega,nem produz efeitos imediatos.É URGENTE agir aí no centro da Europa...e repare que eu nem sequer fiz a pergunta ao Sr Paulo Rangel,perferi fazê-la a si.
Desejo-lhe as mais rápidas e sinceras melhoras.C.tos. .

1 comentário:

Serjom disse...

Caros Miguéis

pois parece-me que estais a levantar uma poeira dos diabos. E vai irritar a mais que um, que há muito (ir)responsável no poder com alergia ao pó (depende da qualidade).
O Miguel (o Ângelo) tem razão. É um desespero ver como os direitos dos cidadãos são limitados, tolhidos, amputados, cada dia, mês, semana, ano. Sim, porque é inegável que a educação e a assistência na saúde são direitos inalienáveis de todos os cidadãos, num estado democrático, mesmo para aqueles que não contribuem, já seja porque não podem pelo seu estado de miséria ou porque são miseráveis no sentido ético da palavra – mas isso é para outro post. Caro Miguel (Portas) as campanhas não dão, pelos vistos, resultados imediatos, já que os “riscos” de tudo isto estão mais que calculados pelos que se supõe deverem ser o seu alvo. Ou seja, os que vão decidindo onde e quando se fecham centros de saúde ou escolas, longe de calcular o impacto imediato sobre a população, calculam os supostos benefícios, num “suposto” futuro – eu nem sei se há futuro – de novos centros que, supostamente, se hão-de construir e abrir. E principalmente calculam, isso sim, o impacto na diminuição da taxa de desemprego que as novas obras públicas proporcionarão e o impacto a médio prazo na intenção de voto do povo, que sofre daquela efermidade tremenda parecida ao Alzheimer.
Sem querer fazer a apologia de actos violentos, devo confessar que dou comigo, não poucas vezes, a pensar que alguns empurrões a alguns dos que foram eleitos para nos representar nas várias instituições, poderiam, qual efeito dominó, chegar às cúpulas tanto de Bruxelas como de Lisboa.