Onte foi gandadia. U ensaiu cumessoue tarde mas curreu de marabilha, u qué bom sinal prós cuncertus que aí benhem êste mês. 7 na Figueira (Casino), 11 em Gaia (Festa da Crebeija - Corte Ingles).
Talbez uma das razôins fôsse que, finalmênte, ó Alvaro já lhe passaru u certificadu du auntênticu i berdadeiru ABÔ du rock. É cantionte nasceu u Salvador, u seu primeiru netu.
Ou entom é purque saiu prá rua mais uma iscelênte crítica au IBLUSSOM - cagradecêmus du curassom.
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Trabalhadores do Comércio - «Iblussom»
Para muitos, esta mítica banda portuense, vive apenas e só, em torno do “Chamem a Pulíssia”. Para muitos outros, há mais um ou dois temas que fizeram delicias há uns bons anos atrás e nada mais.
Mas para tristeza de uns e animo de outros, os Trabalhadores do Comercio são o “Chamem a Pulíssia”, são o “Lima 5”, são o “Sim, Soue um Gaijo do Porto”, e são muito, muito mais.
Prova disso, a frescura com que os Trabalhadores do Comercio se apresentaram em palco há umas semanas em Lisboa e no Porto. A vontade, a sede de continuar uma aventura que não ficou perdida, que não foi esquecida.
E para que os mais novos passassem a conhecer melhor esta mítica banda que já fez delícias em Portugal, e para que os mais esquecidos relembrassem os bons velhos tempos passados, a banda de Sérgio Castro, Álvaro Azevedo, João Luís Médicis, Miguel Cerqueira e Jorge Filipe Santos, colocou mãos à obra e extraordinariamente debitam para o mundo, um excelente trabalho de qualidade suprema.
«Iblussom» marca o arranque de uma nova era, uma nova etapa para este grupo de amigos, que nunca desistiu, nunca baixou os braços, e agora, caminha deliciosamente para novas aventuras.
Este disco desperta juventude e vem tentar clarear alguns fantasmas que possam ter ficado de paragens antigas. Nada se alterou na atitude que se mantêm, na linguagem original e única, o “portonhês”…
Houve tempo e vontade de convidar uns amigos. Amigos antigos que acompanharam a banda ao longo dos anos e novos amigos que se juntaram, para esta nova aventura. O resultado? Um disco fresco, inteligente e muito divertido!
Aos cinco Trabalhadores, juntaram-se Rui Veloso, Marta Ren, Berg, Daniela Costa, Diana Bastos, Manu Idhra, Francisco Reis, Luísa Carvalho, Orlando Mesquita, as Vozes da Rádio, Pancho Alvarez, Paulo Filipe Carvalho, Samuel Cabral, Rui Azul, Ugart Anaiak e Newmax. E no final, um duplo disco. Uma pérola para se guardar religiosamente. Não só pelos temas novos que fazem o «Iblussom», mas pelo disco bónus intitulado «Cumpilatóriu».
Este segundo disco, gravado quase que integralmente e num espírito de boa vontade, reúne todos os clássicos da banda! Magnifico! Para além dos temas que marcaram e fizeram história, regista-se a grandeza de Marta Ren, na execução de “De Manhá Eu Bou ó Pom”. Uma busca ao passado, onde João Médicis, era uma criança e desempenhava este tema com uma foz bastante fina! Marta recriou o momento e o resultado é brilhante!
No disco um, que marca verdadeiramente o regresso dos Trabalhadores do Comercio, destacam-se temas perfeitos como “Bares Citadinus”, “Ganda Nagóciu” e “200 Kilus d’Amôre” interpretados por João Luís Médicis, dando assim coragem e força de vontade aos restantes elementos, não fosse ele o membro mais novo da banda. O “puto”.
“Cú ó Léu” para uma perfeita banda sonora deste verão culminando com “Fêbras de Sábadà Noite” igualmente para esta “Silly season” que vivemos!
“P.Q.M.D.Q.U.” a balada perfeita colorida com uma guitarra portuguesa genialmente bem tocada!
Os Trabalhadores do Comercio estão vivos e em forma! Apanhem-nos na estrada para momentos únicos e desfrutem até à exaustão deste registo duplo de maravilhas, duplo de aventuras có(s)micas!
Meus senhores e minhas senhoras, Binde Ber e Oubir Istu!
Vítor Pinto
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